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20 Oct
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Lançada em agosto deste ano pela Diretoria da Festa de Nazaré (DFN), a 14ª procissão do Círio de Nazaré, a Romaria da Acessibilidade, sai às ruas da capital neste sábado, dia 21, a partir das 8h, da Praça Santuário, logo após a chegada da Romaria dos Corredores. O trajeto escolhido priorizou ruas arborizadas no centro de Belém. A romaria sairá da Rua Dom Alberto Ramos (ao lado da Basílica Santuário de Nazaré), passará pelas avenidas Generalíssimo Deodoro e Braz de Aguiar, Travessa Quintino Bocaiúva, Avenida Nazaré, finalizando na Praça Santuário, com percurso de 1,45 km e duração de cerca de uma hora. A decoração do carro berlinda será de Djan Slaviero.

A romaria foi idealizada para o público que tem algum tipo de deficiência ou mobilidade reduzida. Era uma antiga reivindicação de devotos que gostariam de participar do Círio, mas tinham receio devido ao longo trajeto ou ao grande número de devotos das outras romarias. “Essa era uma solicitação antiga dos devotos e que agora foi possível atender. Tudo foi pensado para acolher da melhor forma aquelas pessoas que não se sentem seguras ou têm dificuldades de participar das grandes procissões”, conta Antônio Salame, coordenador do Círio 2023.

Cerca de 200 voluntários e nove entidades que representam este público, entre profissionais de diversas áreas da saúde, intérpretes de libras, áudio descritores, darão suporte aos participantes. Também haverá disponibilização de abafadores de barulhos para quem tem sensibilidade auditiva, pontos de atendimento, distribuição de água, banheiros, espaço de acolhimento, sala de descanso, pulseiras de identificação para crianças, entre outros suportes necessários. “Vamos ter músicos com deficiência e um coral de intérpretes de libras à disposição para animar os romeiros durante a concentração na Praça Santuário. Além disso, lançamos uma música oficial para a procissão, chamada Nossa Senhora da Acessibilidade, com letra e música de Geraldo Sena”, destaca Amaral Silva, voluntário de uma das instituições organizadoras, em parceria com a DFN.

Por: Rosana Pinto/Ascom DFN.



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