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22 Dec
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O juiz titular da 2ª Vara Cível Empresarial da Comarca de Ananindeua determinou, na última sexta-feira (17), o arresto de valores e a indisponibilidade de bens (até o limite de investimento), em favor de um paraense que investiu meio milhão em uma suposta pirâmide financeira. O processo tramita na 3ª Vara Criminal do Rio de Janeiro.

“É a primeira liminar deferida no estado do Pará, envolvendo este caso de repercussão nacional, que causou prejuízos vultuosos a muitos investidores de boa-fé”, disseram os advogados Lucas Sá e Chrisantina Sá. “Neste caso de suposta pirâmide financeira, era utilizada a empresa GAS Consultoria Biticoin, capitaneada por seu sócio Glaidson Acácio dos Santos, preso pela Polícia Federal em 25 de agosto deste ano e sua mulher, Mirelis Yoseline Diaz Zerpa, foragida da Justiça e procurada pela Interpol”, acrescentaram.

Os advogados explicam que a operação com os investidores era realizada através da empresa em questão, por meio de contratos formais. Dessa forma, os investidores passavam a acreditar na idoneidade e regularidade das operações de investimentos financeiros em criptomoedas. As supostas vítimas somente tomaram conhecimento do problema após a deflagração da grande operação “Kryptos”, realizada pela Polícia Federal.

A ação culminou com a prisão de Glaidson e, a partir disso, não houve mais a continuidade de pagamentos dos rendimentos, nem a devolução dos valores investidos pelas vítimas, obrigando o cliente a buscar o Poder Judiciário, através do Escritório Sá Souza Advogados, como única forma legal para o ressarcimento dos valores investidos.

Relembre o caso

O famoso “faraó dos bitcoins” já responde a quase 300 processos no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Glaidson Acácio dos Santos tomou os noticiários brasileiros quando foi preso no final de agosto, acusado de liderar um esquema bilionário de pirâmide financeira através de sua empresa de investimentos GAS Consultoria Bitcoin, sediada em Cabo Frio.

A justiça afirma que a organização movimentou R$ 38 bilhões ao longo de vários anos de operação, prometendo lucros surreais de 10% ao mês através de supostos investimentos em bitcoin (BTC). No entanto, o dinheiro dos clientes não era totalmente aplicado na criptomoeda.

Por: Assessoria de Comunicação.

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