O mês de março chega com um propósito crucial: alertar e conscientizar a população sobre a importância da prevenção e diagnóstico precoce do câncer de colo de útero. Em meio a essa iniciativa, a campanha Março Lilás se destaca como um importante meio de disseminação de informações e mobilização social.
Dados recentes revelam que o câncer de colo de útero é o terceiro tipo mais comum entre as mulheres no Brasil, com estimativas de mais de 16 mil novos casos diagnosticados anualmente, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA). Infelizmente, a doença ainda representa uma das principais causas de mortalidade feminina no país.
Nesse contexto, a campanha Março Lilás ganha relevância ao promover a conscientização sobre a importância do exame preventivo, conhecido como Papanicolau, que é fundamental para detectar lesões precursoras do câncer de colo de útero em estágios iniciais, possibilitando um tratamento mais eficaz e reduzindo a mortalidade. O exame é oferecido gratuitamente pelo SUS.
Para a professora da Faculdade Serra Dourada e enfermeira Cláudia Ribeiro de Souza, a campanha Março Lilás desempenha um papel importante na disseminação de informações sobre o câncer de colo de útero e na conscientização da importância da prevenção. “É fundamental que as mulheres estejam atentas aos cuidados com sua saúde reprodutiva e realizem regularmente o exame preventivo, pois o diagnóstico precoce é de extrema importância para o sucesso do tratamento", explica.
Além do exame preventivo, outras formas de prevenção incluem a vacinação contra o vírus HPV, principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de colo de útero, e o uso de preservativos durante as relações sexuais. “O câncer de colo de útero é uma doença silenciosa, mas que pode ser facilmente prevenida e detectada precocemente. Por isso, neste Março Lilás, convidamos a todos a se unirem nessa importante causa, compartilhando informações sobre prevenção, incentivando a realização dos exames preventivos e promovendo o autocuidado e a saúde da mulher. Juntos, podemos fazer a diferença nesta luta”, finaliza.
Por: Ascom Faculdade Serra Dourada.