Segundo um estudo feito pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação, em 2020, uma das principais razões dos acidentes de trânsito no País foi o consumo de bebidas alcoólicas. Só em 2013 foram 200 mil mortes por acidentes de trânsito em todo mundo de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em vista disso, a Campanha Maio Amarelo procura chamar a atenção da sociedade para os altos índices de mortes e feridos no trânsito em todo o mundo.
O álcool compromete as funções para a condução do veículo, tais como sistema motor-ocular, visão periférica, processamento de informações, memória, performance, função vestibular e controle postural, o que certamente propicia a ocorrência de acidentes. “Já foi provado que a combinação de álcool com a direção não combinam, bem como qualquer outra substância psicoativa, pois reduz os reflexos e a própria atenção dos motoristas. É uma combinação perigosa e fatal, independente da quantidade que foi consumida. Isso coloca não só o condutor, como também terceiros em risco”, ressalta Mônica Azevedo, diretora-presidente da Clínica Médica Voo de Liberdade, que atende pacientes com dependência química, alcoólica e transtornos mentais.
Para Mônica, a informação ainda é o melhor caminho na prevenção e conscientização do uso do álcool para que os altos índices de acidentes no trânsito diminuam. “É necessário que informações relacionadas ao uso dessas substâncias sejam disseminadas ao máximo de pessoas possíveis, pois, sabemos dos efeitos negativos que o uso impróprio do álcool causa mas, mesmo assim os números ainda são altos. É preciso uma maior conscientização por parte da sociedade, e campanhas como maio amarelo ajudam muito a exercer esse papel”, enfatiza.
De acordo com Mônica, engana-se quem acha que parar de beber ou tomar um copo de café podem torná-los aptos a dirigir com segurança. “A verdade é que o álcool continua a afetar o cérebro, prejudicando a coordenação e capacidade de julgamento até mesmo horas depois da ingestão da última dose. Então não existe maneira de acelerar a recuperação do cérebro após a embriaguez, ou tomar boas decisões ao volante quando o álcool já foi consumido. Em altas doses, a bebida alcoólica pode também causar sonolência ou até mesmo ocasionar a perda da consciência ao volante”, explica Mônica.
Por: Assessoria de Imprensa Clinica Voo de Liberdade.
