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16 Feb
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O Google Trends, um dos sites mais famosos de busca na internet, vem apontando “gastrite” como um dos temas mais pesquisados pelos usuários. A dúvida das pessoas, que chegam em massa à plataforma, pode ser um reflexo de um dado divulgado pela Federação Brasileira de Gastroenterologia (FBG). Segundo a instituição, aproximadamente 70% da população brasileira pode ter sintomas ligados ao mau funcionamento do sistema digestivo.


O médico gastroenterologista da Hapvida NotreDame Intermédica, Paulo Markman, explica que a definição clínica da gastrite é uma inflamação da mucosa gástrica, ou seja, no estômago, um órgão muito importante no processo de digestão dos alimentos.


Segundo o especialista, há dois principais tipos de gastrite: a crônica e a aguda. Os fatores desencadeantes estão comumente relacionados ao uso de álcool e medicamentos, como anti-inflamatórios e corticoides. A presença da bactéria Helicobacter pylori, conhecida como H. pylori, também é um fator de alerta. Muitas úlceras pépticas, alguns tipos de gastrite e de câncer do estômago decorrem da infecção causada por ela.


Dentre os sintomas mais comuns, destacam-se azia, dor abdominal, empachamento, náuseas, vômitos e, em suas formas mais graves, vômitos e evacuações sanguinolentas.


Paulo Markman destaca, ainda, que existe outro tipo comum, que é a gastrite nervosa, conhecida como dispepsia funcional. “Ela não causa inflamação na mucosa. Porém, seus sintomas são relacionados, principalmente, ao quadro de estômago e surgem devido a fatores emocionais, estresse e ansiedade”, afirma.

Prevenção


Como forma de prevenção à doença, Paulo Markman sugere, dentre as principais atitudes, evitar bebidas alcoólicas e não ingerir medicamentos anti-inflamatórios sem orientação médica. Medidas de higiene dietética configuram importantes condutas aliadas, a exemplo da higienização das mãos, das frutas e das verduras.


Sobre o tratamento, o gastroenterologista orienta buscar ajuda médica, pois o especialista vai indicar uso de medicamentos adequados a cada quadro. “Além de antiácidos, há também a adaptação de dietas específicas e, em outros casos, o uso do antibiótico para a erradicação do H.pylori”, finaliza.


Por: Assessoria de Imprensa/ NM Comunicação.

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