Quem ainda não visitou a exposição "Brecheret Modernista - A Imagem Indígena como Símbolo de Brasilidade" terá até 14 de janeiro para conhecer as obras de Victor Brecheret (1894-1955), um dos mais renomados escultores do Brasil. Inspirado na Amazônia e nos diferentes grupos originários da floresta, o artista retratou em suas peças traços da cultura, costumes, mitos, interações com a natureza e padrões plásticos da região. A mostra tem entrada franca e reúne cerca de 30 esculturas e 20 desenhos originais, que estão expostos no Museu do Estado do Pará (MEP).
Com patrocínio do Instituto Cultural Vale, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, o projeto do Instituto Victor Brecheret foi inaugurado na capital paraense em 18 de julho, na Galeria Antônio Parreiras. Em seu lançamento, a exposição contou com uma visita guiada pela curadora da exposição, a professora e historiadora da arte, Maria Izabel Branco Ribeiro, além da presença do filho do escultor, Victor Brecheret Jr.
A mostra traz um panorama da trajetória do artista ítalo-brasileiro com foco na formação da linguagem plástica de Brecheret, seus vínculos com as propostas modernistas e seu interesse no universo indígena, temática que já aparece na obra do artista no princípio da década de 1920, quando, ao compor a maquete para o Monumento às Bandeiras, decide incluir grupos de indígenas e mestiços.
Belém é a segunda cidade a receber a exposição "Brecheret Modernista - A Imagem Indígena como Símbolo de Brasilidade”, que já passou por Belo Horizonte-MG, de 5 de abril a 25 de junho, e seguirá para o Centro Cultural Vale Maranhão (CCVM), em São Luís-MA, de 30 de janeiro a 27 de abril de 2024.
SOBRE O ARTISTA
Victor Brecheret (1894-1955) foi um escultor ítalo-brasileiro, considerado o introdutor da arte moderna na escultura brasileira. No ano de 1922, participou da emblemática Semana de Arte Moderna. Recebeu o Prêmio Nacional de Escultura na I Bienal de São Paulo, em 1951, com a obra "o índio e a suaçuapara". É também o autor da obra “Monumento às Bandeiras”, localizada no Parque do Ibirapuera (capital paulista). Em 1955, expõe na 3ª Bienal Internacional de São Paulo e, em 1957, é homenageado postumamente com sala especial na 4ª Bienal.
CURADORIA
Curadora da exposição, a paulista Maria Izabel Branco Ribeiro é graduada em Educação Artística e doutora em História da Arte. Tem experiência na área de museus, curadoria e organização de exposições; pesquisa questões relacionadas a coleções, arte moderna e contemporânea, preservação de patrimônio cultural, arte e cultura brasileira.
SERVIÇO
Exposição "Brecheret Modernista - A Imagem Indígena como Símbolo de Brasilidade"
Local: Galeria Antônio Parreiras do Museu do Estado do Pará (Praça Dom Pedro II, s/n - Cidade Velha)
Data: até 14/01/2024
Horários: terça a domingo, das 9h às 17h
Entrada franca.
Por: Thais Siqueira/Assessoria de Imprensa.