Neste domingo (1°), público do Circular pôde conferir a exposição Tecno Barca Bailique, composta por 23 obras de arte, incluindo fotografia, vídeos e uma instalação sonora que exploram as vivências do Arquipélago do Bailique, no estado do Amapá, e as apresentações da cantora Railídia e dos músicos Príamo Brandão, Marcos Santana e Gileno Foinquinos.
Adelaide Oliveira, da equipe gestora do Circular, ressalta a importância da parceria do Banco da Amazônia ao longo dos 11 anos de existência do projeto. “O Banco da Amazônia sempre foi o parceiro mais fiel ao projeto Circular. Se hoje a gente tem uma edição que tem música é graças a essa parceria do Banco da Amazônia. O Circular e o Banco da Amazônia têm uma relação e uma cumplicidade de muitos anos, foi a primeira grande instituição que acreditou no projeto Circular e segue acreditando, isso é fundamental”, afirma.
Com o encerramento da exposição Tecno Barca Bailique, no próximo dia 20, o Banco da Amazônia inicia as obras do primeiro Centro Cultural do Banco da Amazônia que irá ocupar três andares do prédio localizado na Avenida Presidente Vargas. O Centro Cultural será entregue à população em 2025, quando o Banco celebra 83 anos.
Criado em 2001, o Espaço Cultural recebeu inúmeros artistas por meio do Edital de Pautas do Banco da Amazônia. Seus atuais 25 metros quadrados destinados às exposições culturais serão ampliados para mais de 3 mil metros quadrados de área expositiva, distribuídos em três pisos de galerias.
“Esse projeto encerra um ciclo como Espaço Cultural, onde vários artistas de diversos estados, de diversas linguagens, já passaram. O Centro Cultural vai trazer a possibilidade de a gente poder oferecer não só uma exposição, mas três exposições e dar oportunidade para mais artistas. Se hoje a gente só consegue atender três exposições ao ano, nós vamos conseguir realizar um número maior de exposições ao longo de um exercício, isso por si só já é um grande avanço”, avalia Geraldo Monteiro, analista de patrocínio e responsável pelos projetos culturais do Banco da Amazônia.
A gerente de marketing do Banco da Amazônia, Ruth Helena Lima, descreve o encerramento do Espaço Cultural como o fim de um ciclo vitorioso, onde o Banco se dedicou a estimular a cultura e valorização dos artistas paraenses. Agora a instituição se prepara para presentear à sociedade com o seu primeiro Centro Cultural.
“Para o Banco da Amazônia é um orgulho imenso que, na nossa missão, a gente possa estimular, difundir e fazer circular toda a cultura da Amazônia. Esse espaço que vai nascer não poderia estar num local mais lindo da nossa cidade, que é esse circuito cultural da Presidente Vargas, onde a gente tem ao nosso lado o Cinema Olympia, que estamos apoiando, e na frente o Theatro da Paz. É uma licença quase que poética para nós, então o Banco não poderia ficar de fora desse movimento. O ano de 2025 é um ano novo, é o ano da cultura, é o ano da COP 30, é o ano da Amazônia, então que a gente aproveite esse momento e construa, todos nós, um legado para a nossa região”, conclui Ruth Lima.