As duas exposições em cartaz no Centro Cultural Bienal das Amazônias (CCBA) estão na reta final. As obras do artista plástico Carlos Cruz-Diez e da fotógrafa Paula Sampaio, que marcaram a abertura do Centro Cultural, podem ser visitadas até o dia 1° de setembro de forma gratuita. Além disso, as duas últimas semanas de agosto no CCBA reúnem intensa programação cultural aberta ao público.
A exposição "RGB: As Cores do Século”, no primeiro piso do CCBA, celebra o centenário do renomado artista venezuelano Carlos Cruz-Diez, sendo a primeira exposição individual do artista no Norte do Brasil. Conhecido por suas obras inovadoras no campo da arte cinética e óptica, Cruz-Diez oferece aos espectadores, em “RGB”, uma experiência cromática única. A curadoria é de Michel Gauthier, do Centre Pompidou, museu de arte moderna da França e de Ana Clara Simões.
Já a instalação fotográfica “Para que não se acabe: catar memórias”, da fotógrafa Paula Sampaio, percorre os principais sítios históricos de Belém localizados no bairro da Cidade Velha, atravessando o Complexo do Ver-o-Pesoe os bairros da Campina/Comércio. O espaço reúne fotografias de família, objetos pessoais da fotógrafa e ambientes interativos.
Programação
Além das exposições, o Centro Cultural Bienal das Amazônias promove nos fins de semana uma programação cultural diversa. Nesta sexta-feira (23), a partir das 18h, o CCBA recebe Elias Coutinho, maestro, saxofonista e improvisador. O músico possui carreira na cena musical da região amazônica. Como maestro é titular da aclamada Amazônia Jazz Band e desempenha papel fundamental na promoção do jazz na região.
No sábado (24) o grupo “Os falsos do Carimbó” volta ao CCBA com o show "Brinquedo Pop", às 18h30. A apresentação marca também o pré-lançamento do EP “O lugar, o momento e o motivo”, de Mestre Ney Lima Pela Paz. O EP faz parte de um álbum homônimo ao show que sairá ao longo do ano, em primeiro momento em formato de EP's com intuito de explorar as individualidades e potências dos compositores do grupo.
A agenda de agosto encerra no sábado (31) com o grupo de teatro “Aguar o tempo”, às 18h30. Em uma noite imaginária, todas as pessoas participantes do espetáculo se reúnem em roda para um encontro com as memórias que submergem e emergem em um rio-tempo. Aguar o Tempo é conduzido por quatro atuantes: Adriana Cruz, AnibalPacha, Cincinato Jr e Paulo Ricardo Nascimento.
SERVIÇO
Centro Cultural Bienal das Amazônias - Rua Manoel Barata, n° 400.
Entrada franca