Segundo a Asbran (Associação Brasileira de Nutrição), um número crescente de pesquisas aponta que a alimentação não reflete somente na condição física, mas também na saúde mental, e a depressão está diretamente relacionada com a qualidade nutricional da dieta. Uma alimentação saudável ajuda a melhorar as funções cerebrais, cognitivas e emocionais, pois fornece todos os nutrientes essenciais ao seu funcionamento.
De acordo com a nutricionista do Hapvida NotreDame Intermédica, Simone Almeida, o que comemos no dia-a-dia influencia as nossas emoções e demais funções do organismo. “A falta ou excesso de algum de alguns nutrientes pode afetar o funcionamento do cérebro, levando o paciente a desenvolver transtornos mentais como depressão, ansiedade, estresse, insônia, entre outros problemas. Uma alimentação saudável composta por alto consumo de frutas, vitaminas, minerais, óleos e gorduras saudáveis, vegetais, grãos integrais, carnes magras e peixe e produtos lácteos desnatados pode garantir uma melhor saúde mental”, explica Simone.
A especialista ressalta que o cérebro e o intestino estão interligados, e que as emoções podem afetar o funcionamento de ambos os sistemas. “Os alimentos que consumimos afetam a produção da serotonina, um neurotransmissor responsável pelo sentimento de felicidade e bem-estar. Uma alimentação inadequada faz com que o intestino não produza a quantidade adequada de serotonina, o que causa irritabilidade, tristeza, desânimo e ansiedade. E esses sintomas recorrentes podem levar a uma depressão”.
Para Simone, a alimentação saudável não substitui a terapia. “É importante procurar ajuda de um psicólogo ou psiquiatra para que os sintomas da depressão sejam amenizados. A alimentação é uma grande aliada nesse processo, porém é necessário colocar em prática outros hábitos saudáveis para obter uma melhora na qualidade de vida como um todo”, finaliza.
Por: Vanessa Lago/Assessoria HapvidaNotreDame.
