De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), somam-se 350 milhões de pessoas, de diferentes faixas etárias, que sofrem de algum transtorno de ansiedade. O Brasil assume o ranking da ansiedade, aproximadamente 9,3% dos brasileiros sofrem com a patologia. Os números crescem a cada dia e é preciso estar atento aos sinais para identificar uma crise e procurar ajuda médica especializada.
Para a psiquiatra Daniele Boulhosa, a ansiedade pode ser benéfica ou prejudicial, depende da intensidade. “Ela estimula o indivíduo a entrar em ação, porém, em excesso, faz exatamente o contrário, impedindo reações, podendo provocar crises de ansiedade. A sensação de ansiedade pode ser tão desconfortável que, para evitá-la, as pessoas podem ter crises a ponto de deixar de fazer coisas simples, como usar o elevador, por causa do desconforto eu sentem”, explica a especialista.
Segundo Daniele, os sintomas que mais se destacam em uma crise de ansiedade são: inquietação, alterações do sono, palpitações, taquicardia, desconforto no estômago, tensão muscular, suor, preocupação excessiva, pensamentos indesejados, dificuldade de concentração, medos exagerados e ainda irritabilidade. “Ao identificar qualquer um desses sintomas, é fundamental procurar ajuda profissional para um diagnóstico. Sintomas de ansiedade quando se tornam crônicos, devem ser acompanhados de perto por um especialista”, alerta.
A profissional ainda ressalta que, um dos fatores que contribuem para que o País esteja no ranking com a população mais ansiosa do mundo, é a desigualdade social. “Nesse quesito entra o elevado índice de desemprego, mudanças na economia e a falta de segurança pública, o que trás uma sensação de inquietude e incerteza. A ansiedade é a preocupação exagerada com o dia de amanhã, medo excessivo, sofrimento antecipado. Saber o momento certo para buscar ajuda vai fazer toda a diferença na qualidade de vida da pessoa”, finaliza.
Por: Vanessa Lago/Assessoria de Imprensa.
